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01/11/2011

Novo conceito em manicure, “nail bar” oferece champagne e esmaltes importados




Prateleira de esmaltes da Lilac, que oferece serviço de manicure inspirado nos ‘nail bars’
Surge uma nova opção de happy hour: o “nail bar”. Trata-se de um lugar aconchegante e descontraído, sem barulho de secador ou cheiro de química, onde você pode fazer as unhas enquanto conversa com as amigas, ouve boa música e pode saborear um espumante ou uma cerveja importada acompanhado de cheesecake de tofu com frutas vermelhas. “A ideia surgiu de uma necessidade pessoal de me reunir depois do trabalho com as amigas para papear, relaxar e cuidar da beleza ao som de bossa nova, soul, blues e até clássicos franceses”, conta a publicitária Juliana Diniz, idealizadora do “nail bar” Detrich, inaugurado no fim do ano passado, em São Paulo. A bancária Glaucia Greggio aprovou a iniciativa: “Por causa do corre-corre dos cabeleireiros, nunca tive paciência para ir ao salão de beleza, tanto que encarava o compromisso com a manicure como uma obrigação. Agora, ficou mais fácil e agradável manter as unhas em dia”.
Coleção de vidrinhos
Segundo a empresária Stephanie Kim, sócia-proprietária do Lily Nail Bar Spa, aberto em março deste ano, em São Paulo, “nail bar” que se preza também precisa ter uma boa quantidade de esmaltes – alguns chegam a 1500 frascos! – e das mais variadas grifes, como O.P.I, Chanel, Dior, Bourjois, Revlon, Sinfulcolors, Yves Saint Laurent e M.A.C. “Descobri os ‘nail bars’ numa viagem aos Estados Unidos, mas sei que eles também são uma tendência na Europa e têm todos os atrativos para fazer sucesso por aqui”, diz Stephanie. A administradora de empresas Bianca Barros, que há cerca de um ano frequenta o “nail bar” do Beaux, no Rio de Janeiro, confessa: sente-se mais atraída pela variedade de cores e marcas de esmaltes do que pela poltrona confortável e os aperitivos. “Sem contar a facilidade de fazer, ali mesmo, um tratamento para fortalecer as unhas ou melhorar a hidratação das mãos”, completa.
Embora a moda pareça promissora no Brasil, ainda há poucos endereços no país que possam ser classificados como um “nail bar”. É que não basta servir uma taça de champanhe e melhorar o cardápio de esmaltes para se transformar num destes oásis femininos: é preciso oferecer um menu de comidinhas especiais, ter capacidade para receber grupos de amigas com conforto e pequenos luxos tanto na decoração quanto no atendimento e, principalmente, contar com uma variedade de esmaltes importados, em especial os “hits” da temporada.